sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A jornalista Stephanie Sinclair esteve no Nepal e presenteia-nos com um artigo escrito para a National Geographicno qual nos dá a conhecer a comunidade restrita das kumaris, raparigas eleitas como deusas. 
uma honra ser escolhida como kumari“, diz Stephanie, numa entrevista ao New York Times, “mas também um fardo”. Actualmente, existem 10 kumaris no Nepal, nove delas em Katmandu. Veneradas por hindus e budistas, acredita-se que elas podem curar as pessoas, realizar desejos, trazer prosperidade e ver o futuro. As kumaris mais importantes não podem pisar o chão e são transportadas para todo o lado, raramente têm tempo de ir à escola. Apesar de serem crianças, não se pode agir contra a sua vontade. Stephanie acompanhou a vida de Unika, uma criança de dois anos, antes e depois de se tornar kumari. “Se ela quer comer gelado às sete da manhã, ela pode. Tem de ganhar todos os jogos que faz com os irmãos e a família evita que ela fique chateada”. As kumaris só voltam a ser “mortais” quando sangram, seja por um corte, doença ou pela menstruação. Se assim o for, devem renunciar o seu estatuto e voltar à vida normal, que muitas vezes, é difícil de retomar.

Entre o conto e a lenda gostei e assim o reproduzo, em parte, aqui sugerindo a pesquisa pois é delicioso.


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