O "homem" do SKA, o precursor deste ritmo absolutamente divinal.
PRINCE BUSTER de seu nome, ainda os piquenos que viriam a tornar-se famosos com o SKA, os Madness, não eram nascidos.
sábado, 24 de setembro de 2016
Hora de sair.
Razões podem encontrar-se muitas
e nelas podemos descobrir como validar a decisão em deixar algo para trás, isto
é sair. Quando o instinto nos diz ou sentimos que nos devemos retirar, regra
geral encontramos uma boa razão por trás deste pensamento.
No âmbito profissional existem formas,
umas mais responsáveis do que outras para fazer isso, de saber a hora de sair.
Ocorrem-me assim algumas como o tédio
e apatia. O tédio é um estado de espírito que pode resolver-se mudando talvez a
perspectiva, por exemplo, ou então andar a pé, enfim resolúvel. Quanto à apatia,
por outro lado, é um sentimento, estado, mais profundo e letal. Pode ser considerado
um estado inconsolável e doloroso de desinteresse pelo trabalho que desenvolvemos
nas funções que desempenhamos é particularmente negativo, e potencialmente
castrador, procrastinando e colocando em jogo na linha da frente a inteligência
emocional como 1ª vítima deste estado.
Se tivermos em linha de conta as pessoas que
nos rodeiam, e é importante que o façamos pois são parte importante do nosso
dia-a-dia e um contributo para uma aprendizagem constante sobre diferentes
pontos de vista, e o que pode ser feito para melhorar a situação, ainda poderá
existir um turn back, mas se a resposta for nada, então talvez seja verdadeiramente hora de sair.
Quando se atinge um ponto em que
a apatia se encontra com o desinteresse e de seguida se cruza com a indiferença
em relação ao trabalho que realizamos, é talvez sinal de que escolhemos o
caminho errado, e a persistência não fará muita diferença apenas esgotará ainda
mais as competências e o capital de confiança desmoronar-se-á de per si.
Existem alguns que reclamam por
reclamar e isso não é claramente a solução, muito menos qualquer tipo paliativo,
de facto a solução está sempre à frente do nariz e chama-se escolha, opção e
decisão.
Por isso é hora de sair.
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Björk - Hunter (Official Music Video)
Bom dia e um excelente fim de semana para todos os que por aqui passarem.
Sejam e sobretudo façam os outros felizes com a vossa presença, e não se esqueçam de sorrir.
Desfrutem da vida.
domingo, 4 de setembro de 2016
Leonard Cohen ~ You Got Me Singing
Eu não me pertenço nem quero, basta-me a minha individualidade e essa já me dá imenso que fazer.
A alegria e a partilha fazem parte desse mesmo "pacote" não são pertença de ninguém em particular e por isso desejo uma semana plena de alegria e sorrisos a todos.
sábado, 3 de setembro de 2016
Jamie Cullum - Pointless nostalgic
Desejo a todos, no mínimo, um excelente fim-de-semana, pois se assim não for é para devolver.
Um abraço e um enorme sorriso para todos.
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
FOLI (there is no movement without rhythm) original version by Thomas Ro...
A vida têm um ritmo constante e na verdade tudo é ritmo.
Este exemplo que vos trago é uma master piece.
Adorei e seria impossível não partilhar.
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Joss Stone - Here Comes The Rain Again - Amazing Live Performance (FULL HD)
Mas há sempre o Sol que brilha em nós e assim a coisa fica mais ou menos equilibrada
sábado, 20 de agosto de 2016
Tudo em nome da democracia ou o que lhe queiram chamar.
E são todos seres humanos, agora imaginem que não eram, ou
será que não são mesmo?
Tortura, condições desumanas, mortes em massa nas prisões
sírias, segundo o testemunho de sobreviventes, falamos de mais de 300 mortes
por mês, uma média de 10 pessoas mortas por dia, desde 2011.
Chegados às prisões, são recebidos com um ritual de “festa
de boas-vindas”, que envolve espancamentos com barras de metal ou cabos eléctricos
e outros acessórios que prefiro não revelar e de seguida dando continuidade ao
“ritual de boas-vindas passam às “verificações de segurança” traduzindo são nem
mais nem menos que ataques sexuais contra mulheres.
Segue-se um conjunto de perguntas, os tais interrogatórios,
coisa simples que tem a ver com a inserção e adaptação ao meio, momentos que
são literalmente tortura implacável e cujos métodos são designados por dulab
(forçar as vítimas a caber num pneu), falaqa (castigo infligido nas solas dos
pés) ou shabeh (corpo suspenso pelos pulsos) usam também os tradicionais
choques eléctricos, as violações, e arrancam-lhes as unhas dos pés e/ ou das
mãos. e é-lhes negado acesso a
tratamento médico, condições de higiene ou mesmo comida e água. De facto depois
de responder a esta série de questões com estes métodos que é que está em
condições de ser assistido clinicamente, para quê os cuidados médicos (?!?!?!?).
Assim e após a resposta às questões colocadas e com a ajuda
dos métodos anteriormente descritos, estão prontos para a inserção, deve ser um
método muito eficaz, pois isto continua dia-a-dia sem cessar.
É chocante por ser algo que é novo, na data da publicação é
certo.
É urgente, diria mesmo prioritário reclassificar a espécie a que pertenço
Fausto em pedaços.
Madeleine Peyroux Half The Perfect World
Como não sou propriamente adepto das coisas pela metade vou procurar a outra parte e voltarei em modo full fill.
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Bach Double Violin Concerto - Yehudi Menuhin And David Oistrakh (sound HQ)
Nada como um concerto para dois violino em Lá Menor de JSBach para me sentir completo.
Já ouvi outras interpretações desta magnífica peça mas esta está entre a excelência e a perfeição.
Como a vida de faz de horas, dias e anos hoje tive assim uma hora daquelas.
A quem interessar.
O empresário, o capital humano e a liderança.
Este artigo não visa os extraordinários empresários e verdadeiros líderes e
homens que verdadeiramente contribuem para o engrandecimento de Portugal e
dignificam com a sua liderança o capital humano que detém nas suas empresas e
dele retiram valor acrescentado. Para esta classe de empresários a minha
gratidão em nome dos Portugueses em geral e dos seus empregados em particular.
Um grande bem-haja.
Mas, e há sempre um mas, infelizmente existem muitos empresários, quiçá
talvez em excesso que não são nem uma coisa nem a outra acima referida, isto é nem
empresários e muito menos líderes, e o artigo que se segue é-lhes dedicado em
particular, é que hoje estou particularmente incomodado.
Quem não gostar sugiro que lhe acrescente ingredientes a gosto e contribua
para que eu mude de opinião.
Em Portugal no que a empresas diz respeito, e tendo por base que em
princípio são o reflexo dos valores dos empresários que as criam, é deveras
encantadora e de tal forma enternecedora a análise que faço que me lembram
muitas vezes Saint Exupéry.
O cuidado especial na escolha do capital humano, arrancando as ervas
daninhas e a inteligência emocional, destruindo-o portanto.
A vaidade, legítima claro, simultaneamente construída sobre um monte de
falácias fazendo crer que as suas características e condições são únicas e
ímpares havendo um fundo de verdade mas pelo lado negativo.
Olham para as suas empresas como um Rei, alguns embriagados pela vaidade
outros por negócios que entendem os melhores e os que devem ser feitos, mas
ruinosos em toda a extensão pela forma e conteúdo arrastando consigo o capital
humano a quem em última análise há-de ser assacada a responsabilidade.
Imaginam as suas empresas como se fossem um planeta onde os que os rodeiam,
só respiram quando abrem a boca, pensam eles.
Consideram as suas empresas numa tal dimensão de enquadramento económico e
financeiro que o capital humano, a que me referi como substantivo, passa a um
conjunto de pequenos planetas que nem órbitas têm, pensam eles e chegando mesmo
a ter o epíteto de incompetentes, não se faz pão sem farinha.
A verdade é se encontram na maior parte das vezes como se estivessem num
deserto a falar com a serpente, isto é sozinhos, pois para o tal capital humano
apenas resta o cinismo e o veneno da relação que estabelecem com os seus
funcionários, tendo sempre por perto a tal da raposa, que não lhe ensina a
cativar nem a criar laços mas sim a menorizar e extrair tudo o que bom o tal
capital humano poderia acrescentar de valor e é neste exacto momento que o
problema de alguns empresários começa quando a flor que viram crescer, porque a
viram nascer, crescer, e a regaram com generosidade e liderança participativa, começa
a definhar e aí sentem-se enganados pela flor (leia-se o capital humano) por
ele escolhido, momento crítico e desastroso em que a colisão é inevitável,
entre o conhecimento e a competência.
Sabemos que conhecimento e competência são interdependentes mas uma tem que
dar lugar por consequência à outra e isso por uma certa ordem e não porque
apenas detendo o poder se decide como.
A tristeza que me assola, neste exercício de raciocínio, resulta no facto
de pensar nos milhares de funcionários que estão nas mãos destes incompetentes
e a quem lhes é destruída a capacidade, abnegação, valor, e dignidade, entrega
e que vêem hipotecado um futuro profissional e pessoal.
O maior pecado e melhor caminho para o fim de uma empresa, destruir o
capital humano.
Podia e até me apetecia falar sobre as empresas de diferentes segmentos e
áreas o sobre o seu real valor, expor o meu juízo de valor, não o faço.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Shura - Touch
O beijo
O dia do beijo passou assim como que por entre os
"pingos" da chuva desta Primavera em tudo estranha mas presente com o
que têm para nos entregar, e tudo isso é vida, até o beijo.
"pingos" da chuva desta Primavera em tudo estranha mas presente com o
que têm para nos entregar, e tudo isso é vida, até o beijo.
Entre os dias que vivemos e a forma como os vamos interiorizando e o que deles vamos retirando como aprendizagem vêm-sempre à ideia um texto de Jean-Jacques
Rousseau.
É tão coerente, tão presente, tão assertivo e verdade que causa causa desconforto, mas é...
A desigualdade
(...) O homem selvagem, quando acabou de comer, está em paz
com toda a natureza, e é amigo de todos os seus semelhantes. Se, algumas vezes,
tem de disputar o seu alimento, não chega nunca ao extremo sem ter antes
comparado a dificuldade de vencer com a de encontrar noutro lugar a sua
subsistência; e, como o orgulho não se mistura ao combate, ele termina por
alguns socos. O vencedor come e o vencido vai procurar fortuna noutra parte, e
tudo está pacificado. Mas, no homem da sociedade, é tudo bem diferente; trata-se,
primeiramente, de prover ao necessário, depois, ao supérfluo. Em seguida, vêm
as delícias, depois as imensas riquezas, e depois súbditos e escravos. Não há
um momento de descanso. O que há de mais original é que, quanto menos as
necessidades são naturais e prementes, tanto mais as paixões aumentam, e o que
é pior, o poder de as satisfazer. De sorte que, após longas prosperidades,
depois de haver devorado muitos tesouros e desolado muitos homens, o meu herói
acabará por tudo arruinar, até que seja o único senhor do universo. Tal é,
abreviadamente, o quadro moral, senão da vida humana, pelo menos das pretensões
secretas do coração de todo homem civilizado.
Comparai, sem preconceitos, o estado do homem civilizado com
o do homem selvagem, e investigai, se o puderdes, como além da sua maldade, das
suas necessidades e das suas misérias, o primeiro abriu novas portas à miséria
e à morte. Se considerardes os sofrimentos do espírito que nos consomem, as
paixões violentas que nos esgotam e nos desolam, os trabalhos excessivos de que
os pobres estão sobrecarregados, a moleza ainda mais perigosa à qual os ricos
se abandonam, uns morrendo de necessidades e outros de excessos; se pensardes
nas monstruosas misturas de alimentos, na sua perniciosa condimentação, nos
alimentos corrompidos, nas drogas falsificadas, nas velhacarias dos que as
vendem, nos erros daqueles que as administram, no veneno do vasilhame no qual
são preparadas; se prestardes atenção nas moléstias epidémicas oriundas da
falta de ar entre multidões de seres humanos reunidos, nas que ocasionam a
nossa maneira delicada do viver, as passagens alternadas das nossas casas para
o ar livre, o uso de roupas vestidas ou despidas sem precauções, e todos os
cuidados que a nossa sensualidade excessiva transformou em hábitos necessários,
e cuja negligência ou privação nos custa imediatamente a vida ou a saúde; se
puserdes em linha de conta os incêndios e os tremores de terra que, consumindo
ou derrubando cidades inteiras, fazem morrer os habitantes aos milhares; em uma
palavra, se reunirdes os perigos que todas essas causas acumulam continuamente
sobre as nossas cabeças, sentireis como a natureza nos faz pagar caro o
desprezo que temos dado às suas lições.
Jean-Jacques Rousseau, in 'Discurso Sobre a Origem da Desigualdade'
A Satisfação
Sentir que fazemos o que devemos fazer aumenta a
consideração que temos por nós próprios; desfrutamos, à falta de outros motivos
de contentamento, do primeiro dos prazeres - o de estar contente consigo
mesmo... É enorme a satisfação de um homem que trabalhou e que aproveitou
convenientemente o seu dia. Quando me encontro nesse estado, gozo depois,
deliciadamente, com o repouso e os mais pequenos lazeres. Posso mesmo
encontrar-me no meio das pessoas mais aborrecidas, sem o menor desagrado; a
recordação do trabalho feito não me abandona e preserva-me do aborrecimento e
da tristeza.
Eugène Delacroix, in 'Diário'
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
David Bowie - Blackstar
Uma viagem que nos levou através da genialidade,
excentricidade, mais um momento de indescritível saudade, depois de uma vida de
criatividade só ao alcance de alguns.
excentricidade, mais um momento de indescritível saudade, depois de uma vida de
criatividade só ao alcance de alguns.
Não faleceu hoje mas sim sexta-feira, isto é, no dia em que
nasceu.
nasceu.
RIP.
Esta contínua saudade deixa um vazio à medida que um após
outro nos vão deixando.
outro nos vão deixando.
Foi o que chamo de punch in the stomach.
Não faz dois meses que fiz aqui um post de antecipação ao
seu último trabalho que acabou de ser apresentado, ontem, Black Star.
seu último trabalho que acabou de ser apresentado, ontem, Black Star.
Premonitório ou em última análise a consciência de que
estava de partida.
estava de partida.
Um a um vão partindo, ou por outra vão mudando de lugar, de
sítio. Mas para que sítio vão, que lugar será esse. É também nosso certamente.
sítio. Mas para que sítio vão, que lugar será esse. É também nosso certamente.
David Bowie
sábado, 2 de janeiro de 2016
Porcupine Tree - Way Out Of Here
O passado é história.
O futuro ainda não emergiu.
O aqui e agora é claramente a razão de tudo e de nada, pelo menos muito.
A existência fugaz, efêmera, de sentir, estar, querer e permanecer, ou fugir.
O futuro ainda não emergiu.
O aqui e agora é claramente a razão de tudo e de nada, pelo menos muito.
A existência fugaz, efêmera, de sentir, estar, querer e permanecer, ou fugir.
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