domingo, 30 de agosto de 2015

Somewhere Over The Rainbow - Julia Westlin

Distante mas nunca ausente.

Desejo-vos uma excelente semana e já sabem nunca se esqueçam dos sorrisos.



sábado, 29 de agosto de 2015

sábado, 15 de agosto de 2015

15 Agosto 2015
Rui.
Olho pela janela entreaberta e o vento sussurrou a saudade e um enorme vazio que me deixa inquieto e triste.
Este sentimento não se explica, talvez por isso ainda mais intenso e incontornável do que outros, desconstrói e deixa um vazio que só se preenche completando o ciclo que lhe deu origem e aí Rui deixaria de me sentir incompleto porque é disso mesmo que se trata a saudade a mim deixa-me incompleto.
Serás sempre a razão “desta contínua saudade”, como escreveu o teu tio.
Não é possível esquecer  e muito menos passar ao lado das alegrias e loucuras que contigo eram vividas e partilhadas na família, contigo presente.
As loucuras não acabaram, a família também não, mas muito de tudo isto se transformou e ficou diferente não sei se melhor, ficou diferente.

O que não ficou diferente foi a saudade e o vazio, sentimos … mas não te vemos e isso dói.




segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Reflexão sobre critérios e prioridades. 
   
Quero, antes do mais, fazer uma declaração de princípio e desde já manifestar a minha concordância total e absoluta com o ensino privado, a saúde privada etc., acrescente-se que sou claramente um defensor da economia de mercado e/ou mista e que é, basicamente a teoria em prática, utilizada por estes players, se bem que não se perceba lá muito bem onde termina uma coisa e começa outra, pois estratégia é algo que me parece ausente desta questão.

Uma das preocupações sociais dos actuais governantes, está espelhada no montante de verbas a atribuir ao ensino privado(até aqui tudo bem), mas retirando ao ensino público (ora aqui tudo mal).
Será possível que entre Mário Sottomayor Cardia (apesar da sua tese de doutoramento ”Da Estrutura da Moralidade) até Nuno Crato (Docente, docente, docente, uma condecoração atribuída imagine-se por quem) exista apenas um enorme vazio. Não é normal mas os factos não concorrem em abono dos diversos Ministros da educação e entre 1976 até 2015.  

Não posso deixar de manifestar a minha estupefacção pelo critério e prioridade na área educativa, Crato e os seus pares, uma vez mais. 

Os colégios privados receberão 140 milhões de euros do dinheiro dos impostos, mais do que óbvio é um degredo absoluto de retirar estas verbas às escolas públicas, porque não vai ser de outra forma.

Eu conheço esta realidade porque lido no dia-a-dia com instituições de ensino privado, e público, de excelência e até aqui é pacífico quanto à qualidade, capacidade do corpo docente e demais condições, é no entanto contraproducente esta escolha e sobretudo as consequências que dela resultam.

É inquestionável e de igual modo verdade que a escola pública (o ensino em geral) entregue aos responsáveis pela educação que em Portugal desde Sotto Mayor Cardia, até Crato tem percorrido um caminho tão errante quanto demolidor e com consequências como se sabe. Esta é também um demonstração clara das preocupações sociais do estado, estado a que chegamos.

Retirando às escolas públicas (que sofreram cortes na ordem dos 10%) para financiar as escolas privadas acreditarão os responsáveis pela educação que este caminho faz parte da resposta a um equilíbrio social mais justo para o povo Português com mais apoio financeiro para famílias com filhos em colégios (tenho o mais elevado e sincero respeito).

Defender Abril, seria eventualmente criar condições para uns e outros e não para uns em detrimento de outros, a fazer fé nas palavras de alguns líderes políticos.

A escola pública, pilar fundamental da educação em qualquer País, não o é em Portugal.


Estamos muito próximos dos níveis de 1978, sim de há 37 anos é o tal progresso, segundo estatísticas existem 1.731.329 alunos e em 1978 havia 1.670.011? Então mas em 37 anos, mesmos tendo em linha de conta todos os aspectos da dinâmica de nascimentos, emigração, etc, etc...? 

E assim iniciei a semana passando da incredulidade à estupefacção, mas não muito apesar de a classe política em geral (salvaguardando as devidas distâncias para os políticos que desempenham a sua função com sentido e dever de estado), nos presentear com decisões por impulso, ou por um qualquer interesse e invariavelmente corrigidas aquando dos seus resultados. 

Isto é que é para mim a inversão do sentido de estado, o dever para com a "coisa" pública.

Dito isto, o que desejo é que a semana se abra plena de alegria, satisfação e de momentos onde coexistam as férias e o trabalho, para uns e outros. 

Eu não me encontro esse intervalo do Les uns et les autres, e também espreito a oportunidade que logo há-de surgir, espero, começo a ficar desconfortável com a ideia de ser e permanecer invisível.