sábado, 24 de setembro de 2016

Hora de sair.

Razões podem encontrar-se muitas e nelas podemos descobrir como validar a decisão em deixar algo para trás, isto é sair. Quando o instinto nos diz ou sentimos que nos devemos retirar, regra geral encontramos uma boa razão por trás deste pensamento.
No âmbito profissional existem formas, umas mais responsáveis do que outras para fazer isso, de saber a hora de sair.
Ocorrem-me assim algumas como o tédio e apatia. O tédio é um estado de espírito que pode resolver-se mudando talvez a perspectiva, por exemplo, ou então andar a pé, enfim resolúvel. Quanto à apatia, por outro lado, é um sentimento, estado, mais profundo e letal. Pode ser considerado um estado inconsolável e doloroso de desinteresse pelo trabalho que desenvolvemos nas funções que desempenhamos é particularmente negativo, e potencialmente castrador, procrastinando e colocando em jogo na linha da frente a inteligência emocional como 1ª vítima deste estado.
 Se tivermos em linha de conta as pessoas que nos rodeiam, e é importante que o façamos pois são parte importante do nosso dia-a-dia e um contributo para uma aprendizagem constante sobre diferentes pontos de vista, e o que pode ser feito para melhorar a situação, ainda poderá existir um turn back, mas se a resposta for nada, então talvez seja verdadeiramente hora de sair.
Quando se atinge um ponto em que a apatia se encontra com o desinteresse e de seguida se cruza com a indiferença em relação ao trabalho que realizamos, é talvez sinal de que escolhemos o caminho errado, e a persistência não fará muita diferença apenas esgotará ainda mais as competências e o capital de confiança desmoronar-se-á de per si.
Existem alguns que reclamam por reclamar e isso não é claramente a solução, muito menos qualquer tipo paliativo, de facto a solução está sempre à frente do nariz e chama-se escolha, opção e decisão.
Por isso é hora de sair.

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