sábado, 15 de agosto de 2015

15 Agosto 2015
Rui.
Olho pela janela entreaberta e o vento sussurrou a saudade e um enorme vazio que me deixa inquieto e triste.
Este sentimento não se explica, talvez por isso ainda mais intenso e incontornável do que outros, desconstrói e deixa um vazio que só se preenche completando o ciclo que lhe deu origem e aí Rui deixaria de me sentir incompleto porque é disso mesmo que se trata a saudade a mim deixa-me incompleto.
Serás sempre a razão “desta contínua saudade”, como escreveu o teu tio.
Não é possível esquecer  e muito menos passar ao lado das alegrias e loucuras que contigo eram vividas e partilhadas na família, contigo presente.
As loucuras não acabaram, a família também não, mas muito de tudo isto se transformou e ficou diferente não sei se melhor, ficou diferente.

O que não ficou diferente foi a saudade e o vazio, sentimos … mas não te vemos e isso dói.




Sem comentários:

Enviar um comentário